História
O Japão é herdeiro de uma civilização que remonta o sec. VII a.C. Pensa-se assim, que terá sido habitado na era paleolítica, com uma das civilizações mais antigas do mundo devido a descobertas submersas na costa japonesa.
Este país é considerado como a terra do sol nascente, devido aos caracteres que descrevem o seu nome e significam "origem do sol".
É constituído por várias ilhas montanhosas e vulcânicas, destacando-se o monte Fuji.
Japoneses e chineses descendem de um povo em comum, e reza a lenda que os japoneses terão descoberto uma ilha, após um maremoto, não tendo conseguido voltar depois.
No século IV, o clã Yamato unifica os vários estados do país que passam a ser dominados sob um imperador.
No século VI, o Japão invade a Coreia, que vivia sob forte influência chinesa assimilando muito da sua cultura. Apesar disso, o país manteve-se relativamente isolado do exterior possuindo uma das sociedades mais homogêneas do mundo em termos culturais e étnicos.
No século XII, dá-se o crescimento da aristocracia militar (os samurais), que passam a ocupar o poder. O país passa assim a ser dominado principalmente pelos xoguns que são uma espécie de senhores feudais, até o século XIX.
Os primeiros contatos com o Ocidente datam do século XVI, quando missionários portugueses formam uma pequena comunidade cristã.
Em 1603, o xogum Tokugawa Leyasu estabelece a capital em Edo (atual Tóquio) e proíbe o cristianismo fechando o país a estrangeiros.
Nos 250 anos seguintes, o único posto comercial aberto é em Nagasaki.
O progresso começa na segunda metade do século XIX, com a abertura dos portos ao comércio com o Ocidente.
Em 1868 começa a Era Meiji que assume o imperador Mutsuhito. Dá-se a abolição do feudalismo.
No final do século XIX, tendo resistido ao imperialismo ocidental, dá início à sua própria expansão.
Em 1894 surge o selo comemorativo devido ao aniversário de casamento (Bodas de Prata), Imperador Meiji e Imperatriz Haru.
Em 1904, o Japão vence a guerra Sino-Japonessa e Russa, transformando Manchúria (na China), Coreia e a ilha Sakalina em colonias.
O Japão fica ao lado dos Aliados na I Guerra Mundial e obtém vantagens no Tratado de Versalhes. Nos anos 20, a crise econômica abre caminho para fações nacionalistas de direita, que se tornam dominantes no governo.
Em 1931, o Japão invade a Manchúria, onde estabelece em 1934 o Estado-fantoche do Mandchukuo, que tem como testa-de-ferro Pu Yi, o último imperador chinês.
Na II Guerra Mundial o governo militarista alia-se à Alemanha e à Itália, em 1940, e ocupa a Indochina francesa no ano seguinte.
A expansão militar coloca o Japão em choque com os EUA e em 7 de dezembro de 1941, os japoneses realizam um ataque-surpresa, destruindo a esquadra norte-americana ancorada em Pearl Harbor, no Havaí.
O Japão toma o sudeste da Ásia e a maior parte do Pacífico Ocidental, mas é derrotado pelas forças aliadas e retira-se das áreas ocupadas.
A rendição só acontece em setembro de 1945, depois da explosão das bombas atômicas jogadas pelos EUA nas cidades de Hiroshima e Nagasaki.
Depois da 2ª Guerra Mundial, o país do sol nascente assinou um acordo com os EUA, que entre outros termos, proibia o Japão de possuir exército, senão aquele de defesa.
Hoje em dia o Japão procura reconstituir sua economia, apesar de algumas cláusulas restritivas contidas no tratado de rendição. Tendo investido intensamente na educação e tecnologia, de forma que desenvolvem, hoje, diversas inovações nos campos eletrônicos e digitais.
Algumas ilhas foram anexadas pela URSS.